28 janeiro 2016

Shadowhunters


Lembram ano passado quando eu comentei que a abc ia fazer uma série baseada na saga Instrumentos Mortais e assim que saísse teria resenha? Teve um pouco de atraso, eu sei. E eu realmente senti falta do blog então me desculpem. 
Eu fiz um projeto de ano novo de não entrar em rede sociais até o final de 2016, isso inclui instagram, facebook e whatsapp. Eu sei que é loucura mas finalmente tô tendo tempo de fazer yoga e estudar italiano, com sorte consigo encaixar o blog nessa rotina antes que as minhas férias acabem.                

Saíram 3 episódios e o Netflix disponibilizou 2 até agora, também dá para baixar pelo torrent ou assistir pelo filmes online grátis .

A adaptação da série ficou muito melhor do que a adaptação do filme, a Clary é muito mais ativa na série e o elenco em geral se encaixa mais na saga, especialmente a maravilhosa Emeraude Toubia (Isabelle Lightwood) que pelo menos comigo, foi exatamente como imaginei nos livros.

Superou as minhas expectativas, o último post sobre Instrumentos Mortais está na tag de reviews. Se eu conseguir reler a saga para fazer resenha, é só acompanhar por lá.
Graziela Backx

02 outubro 2015

Capital Fashion Week 2015 - Oui Mimi



   Desculpem a demora para postar, essa semana foi muito corrida e passei cobrindo o Capital Fashion Week 2015.

  Todos as coleções estavam lindas e os desfiles impecáveis, mas como não dá para falar de todos, esse post terá apenas a coleção da Mirella Righini, que foi a minha favorita.







     A coleção Polifonia, da estilista que também é violoncelista, daí o termo da música, reflete em uma coleção delicada e feminina, que revela um dos lados da mulher contemporânea. 



''Vestidos, blusas, saias, shorts e calças em tecidos leves, com uma paleta de cores cítricas e pasteis, cortes preciosos, estruturados e acabamentos impecáveis. Uma composição que se estende pela coleção e possibilita diferentes usos das peças.'' 



   A page no facebook e o      instagram da marca. 
 













Foi a minha primeira cobertura oficial, com credencial de imprensa e espero poder ir no próximo Capital e passar aqui para vocês. Tinha comidas deliciosas nos food trucks , pessoas maravilhosas e músicas ótimas.


 Quero aproveitar o post para avisar que vou tentar fazer mais posts relacionados à faculdade de jornalismo, já que algumas leitoras também querem trabalhar na área.


   Se quiserem olhar o restante das fotos do evento: meu flickr (/noitosfera) e instagram (@noitosfera)


  Todas as fotos são minhas e se quiserem usar, coloquem os créditos, por favor.

Graziela Backx

29 setembro 2015

Dossiê lembranças


Aviso! É recomendado ler esse post ouvindo essa música ------>


A lembrança do seu cheiro veio primeiro, me embriagando, depois a sensação dos lábios pressionando os meus e então, senti aquele gosto típico de tabaco (que de forma muito inútil você tentava disfarçar com halls). Sentia suas mãos nas minhas, firmes e quentes, depois elas viajaram por todo o meu corpo, seus dedos se entrelaçavam em meu cabelo causando-me arrepios. Então, notei que a palma da sua mão parecia ter sido feita para se encaixar no meu joelho tal qual a peça certa de um quebra-cabeças. 
Logo em seguida as roupas se mostraram desnecessárias, até um empecilho, e, lentamente, fomos nos despindo. Então suas mãos continuaram a viagem pelas minhas costas e seios, pousando bruscamente em minhas coxas e entre elas (onde certa vez você desenhou um coração). Senti seu coração batendo, senti seu corpo tão fixo ao meu que até parecíamos um só, movendo-se em uma perfeita sintonia. A sensação que tive depois é difícil de descrever... Foi como se vários choques percorressem meu corpo muito rápido, como se algo dentro de mim estivesse acelerando, quente e constante até que, de repente, senti-me leve e meio sonolenta. Satisfeita. E, no fim das contas, era o nosso suor, e nosso cheiro,  nossos corpos nús, repousando,  tentando entender que agora éramos dois novamente. Difícil. Porém, você sempre será uma parte de mim e eu de você.
Posso falar que a música que começou nos embalando parou, e a gente nem reparou.


De seu não tão, Anônimo

27 setembro 2015

Maré ruim


Confesso que ultimamente ando meio ranzinza, meio estressada, meio mal humorada até. Eu culpo a rotina, as 50 mil provas, testes e simulados, as pressões da vida, o espelho que sempre diz a verdade, meu cabelo que insiste em ser rebelde e quase todos a minha volta. Como se alguém tivesse culpa pela bagunça de sentimentos e fios desencapados entrando em curto dentro da minha cabeça!
Toda irrelevância que eu reservava para esses assunto tornaram-se dedicação, vivida com intensidade. E ser intensa é algo com que preciso me acostumar. Tudo é muito forte, muito grande e requer 100% da minha paciência. E só pra constar: eu não tenho muita paciência. É como viver em uma TPM que nunca acaba, sabe? A vontade de chorar e gritar estão ligadas. As vezes é assustador. Bem assustador. Tem sido tudo 8 ou 80. Peixes ou áries.
Mocinhos tem me estressado, personagens perfeitos demais me fazem revirar os olhos e quando me deparo com gente sofrendo por amor, tenho vontade de falar: "ei, você tá sendo trouxa!"  Claro que eu não falo, já teria levado um soco na cara, mas tenho muita vontade! 

Coitado dos crushs, do meu pai que tem que lidar com meu humor de 6 horas da manhã, dos meus amigos. Me desculpem, estou vendo como resolvo tudo isso.
Então só peço que tenha um pouquinho mais de paciência comigo. Me perdoa se gritei com você sem motivo, se roubei sua comida, se fiz cara de dó só pra você me dar o seu lugar no ônibus, se eu furei com você naquele dia que prometi que iria sair contigo, se prometi que iria fazer um post pro blog a mil anos luz atrás e não me justifiquei, se lambi sua cara ou se fiz mimimi. 

Tem sido uma maré ruim, perdoa o drama (e todos os outros fatores citados acima) e não desiste de mim.

Marcella Freitas

22 setembro 2015

Sobre críticas e onomatopéias

Quase uma hora (na verdade já tem uns dias) pensando no que dizer, sobre o que, afinal, eu poderia falar. Talvez outro post sobre não saber o que dizer, talvez algo sobre preconceito, sobre paixões ou ainda sobre o aumento no preço da passagem... Nada pareceu-me bom o suficiente. Eu me perguntei o porquê e o post de hoje é a resposta do POR QUE ESTÁ TÃO DIFÍCIL SE EXPRESSAR?
Bem, meus colegas de facebook sabem a crise pela qual estou passando. Não consigo mais ler um livro inteiro. As tentativas me deixam frustrada, me fazendo passar cada vez mais tempo na internet. O que você encontra na internet? lolololololololololol
Calma, gente, eu sei o que vocês pensaram. Isso tudo ai mesmo. Muita informação. Muita gente que sabe um pouco de tudo, que sabe muito de nada. Muita gente que não faz nada mas tá ali, fiscalizando tudo, esperando o menor dos seus deslises para te condenar. E quando isso tudo não é suficiente (TCHÃRÃÃÃÃÃ) você se torna seu pior algoz (ui, que palavra chique, tô a cara da riqueza hoje). 
Vocês sabem que eu ERA minha principal admiradora. Narcisista (quando tratando-se dos meus textos) até o último fio (super hidratado) de cabelo. Porém , com o tempo que tenho passado na internet, tenho lido textos incríveis, com uma ironia cômica digna dos deuses, visto vídeos maravilhosos, bem humorados e inteligentes, tenho me deparado com trabalhos arrasadores e fico mEio ASsIm (emocionada) até que (TCHÃTCHÃTCHÃTCHÃÃÃÃ (espero que vocês estejam conseguindo entender minhas onomatopéias (ui, outra palavra chique ( e, sim, eu abri quatro parênteses. E, não, eu não sei se isso é gramaticalmente correto (provavelmente não)))) eu resolvo olhar para os comentários. Que tristeza, que decepção, que facada. Eu morro vendo tanta gente falando mal de algo que elas nem tem bons motivos para não terem gostado, e mesmo que tivessem, vamos evoluir, gente, comentário negativo destrutivo guarda par você porque ninguém é obrigado.
O fato é, se eles que são tão bons, são massacrados, que chances tenho, afinal? O jeito é cruzar os dedos e rezar para não perder a coragem e a falta de vergonha na cara que me é exigida para fazer o que faço, já tão sem jeito. 
Esse post, no fim das contas, vai se tornar um convite (dois convites, na verdade). O primeiro é: Treine seu lado gentil, pratique somente elogiar ou, no mínimo, se for necessário, fazer críticas gentis e construtivas. E o segundo é: Se liberte. Não tenha medo de postar o que você quiser (com responsabilidade, é claro), não faça um buque de 100 fotos para escolher a mais bonita e """"""""espontânea""""""" para postar, não releia 500 mil vezes o que escreveu para, finalmente, mostrar as pessoas. Seja livre. Seja original, diferente e feliz.


Esther Lisboa

18 setembro 2015

Passados

Talvez meu maior problema na hora de escrever seja que só consigo escrever sobre o que sinto. Por isso eu tenha ficado tanto tempo sem escrever,  cansei de escrever sobre pessimismos e paixões errôneas. Talvez hoje eu consiga escrever sobre algo diferente,  talvez não...
A verdade é que nos últimos dias eu tenho estado muito triste,  muito mal e angustiada.  O estranho é que antes disso eu experimentei os momentos mais felizes que alguém poderia ter. Tive uma série daqueles pequenos momentos em que a gente se sente infinito. Mas, quem sabe, a tristeza que agora sinto seja uma consequência da felicidade, como uma relação dialética entre esses dois sentimentos. Se assim for, me sinto até reconfortada, de certa forma.  
Mas é duro perceber e admitir que toda aquela felicidade acabou, que aquele momento  que eu me senti completa,  livre e amada acabou. Acabou e eu não percebi, acabou e eu quero mais, acabou e eu não quero abrir mão,  acabou e agora ele está tão distante e ao mesmo tempo tão perto, somente 4 carteiras atrás de mim, somente 10 dias passados, mesmo assim, se mostra tão inatingível. Isso tudo me perturba muito,  porque não faz sentido pra mim tudo ter mudado assim tão bruscamente. Enquanto isso eu fico aqui escrevendo,  querendo os meus momentos de felicidade de volta,  querendo que essas 4 cadeiras não me separem mais de você.

De seu não tão, Anônimo

13 setembro 2015

Alguém ai?

Não, nós não morremos

    As amarras não foram suficientes para segurar minha vontade de vir postar aqui.
    Acho que vou começar me explicando, como de costume.
    Essa minha ausência, que pareceu até que eu tinha pedido demissão daqui, é por conta de uma oportunidade que surgiu, uma das boas, mas que exigiu todo o meu tempo durante um certo período (que ainda não acabou, ou seja, estou quebrando regras). Enfim, de qualquer forma decidi que voltarei a postar porque estava sentindo que algo estava faltando (mesmo com tanta coisa pra fazer).
     Também, em nome de todas as gurias peço desculpas pela ausência coletiva, vamos voltar com o ritmo (pelo menos foi o que decidimos haha - por favor não nos matem), não vamos abandoná-los, ok?


    Vim falar de que? Claro. Bom, indicarei filmes que me mudaram e que fazem parte de quem eu sou hoje colocando umas frases impactantes dos longas. So... HEY HO!

Whiplash
Direção de Damien Chazelle
2014
    Hino de todo dia, costumo sempre lembrar-me de qualquer parte que seja desse filme quando penso em desistir dos meus sonhos. Sem palavras desde que saí da sala de cinema.

"There are no two words in the English language more harmful than "good job"."

Tradução:
"Não há duas palavras no idioma Inglês mais prejudiciais do que "bom trabalho"."



We need to talk about Kevin
(Precisamos falar sobre Kevin)
Direção de Lynne Ramsay
2011
     Mais um filme pra quem gosta de psicologia. O longa conta a história da relação entre Eva (Tilda Swinton) e seu filho Kevin (Ezra Miller), e apesar da rispidez entre os dois, ambos tem a plena consciência de que dentro do ambiente familiar são os únicos que realmente se conhecem. O modo como é retratado o fardo que a Eva carrega durante a história (mesmo que em forma não linear) é agoniante. Um filme muito bom mesmo, com o plus da atuação impecável da Tilda que faz tudo valer um pouco mais.

"There is no point, that's the point."

Tradução:
"Não tem uma explicação, essa é a explicação."




The secret life of the Walter Mitty
(A vida secreta de Walter Mitty)
Direção de Ben Stiller (O ator principal)
2013
    Um longa no qual quase tudo consegue ser impecável (trilha sonora, fotografia, roteiro...)  não precisa ter nem mais uma explicação pra fazer com que vocês assistam. Apenas pra mostrar o que estamos perdendo enquanto passamos horas atendendo clientes, estudando livros maiores que nós ou reclamando do preço da gasolina.

"Beautiful thing don't ask for attention." 

Tradução:
"O belo não clama por atenção."



Mommy
Direção de Xavier Dolan
2014
    Eu não vou falar desse filme, é o filme que eu mais amo nessa vida, e sei que se eu começar a discutir sobre eu nunca mais vou parar. Apenas assistam, e prestem atenção, vão entender o que eu estou falando.

"Liberté! Li-ber-té!"

Tradução:
"Liberdade!Li-ber-da-de!



Tom à la ferme
(Tom na fazenda)
Direção de Xavier Dolan (O maravilhoso do ator principal)
2013
    Outro do Xavier porque eu não superei Mommy, eu precisei buscar mais obras desse moço. Me surpreendi mais uma vez. Como disse a Esther: "O filme é todo tensão e instabilidade, você se sente no lugar do Tom.", a problemática gira em torno de um desejo SEU de como quer que as coisas aconteçam, o filme te faz criar situações imaginárias e apostar nelas consigo mesmo enquanto os minutos do filme escorrem. Manipulador e principalmente um "tapa na cara da sociedade", mais um dos meus filmes preferidos.

"Maintenantce qu'il nous reste à fairesans toic'est te remplacer."

Tradução:
"Agora, só o que posso fazer sem você, é substituí-lo."



Sense8
Direção de Lana e Andy Wachowski
2015
    Ok, eu sei, Sense8 não é um filme, mas eu tinha que coloca-lo aqui, ok? Eu estou simplesmente apaixonada pelo trabalho dos irmãos Wachovski nessa série, a trama é super hiper mega ultra envolvente, o ritmo instiga a curiosidade e a compreensão do público, e a história, minha gente, é... não tenho nem um adjetivo pra dar, sério. Preciso da 2ª Temporada o mais rápido possível.

    Então, pra fechar, da série: "Coisas que me atingem internamente e de repente são colocadas em pauta no seriado que estou assistindo me fazendo chorar litros porque saber que me entendem é reconfortante.":

"The real vionlence, the violence that I realized was unforgivable is the violence that we do to ourselves, when we're too afraid to be who we really are."

Tradução:
"A Verdadeira violência, a violência que eu percebi que era indesculpável é a violência que fazemos com nós mesmos, quando temos medo de ser quem realmente somos."


Love always,

Júlia