22 setembro 2015

Sobre críticas e onomatopéias

Quase uma hora (na verdade já tem uns dias) pensando no que dizer, sobre o que, afinal, eu poderia falar. Talvez outro post sobre não saber o que dizer, talvez algo sobre preconceito, sobre paixões ou ainda sobre o aumento no preço da passagem... Nada pareceu-me bom o suficiente. Eu me perguntei o porquê e o post de hoje é a resposta do POR QUE ESTÁ TÃO DIFÍCIL SE EXPRESSAR?
Bem, meus colegas de facebook sabem a crise pela qual estou passando. Não consigo mais ler um livro inteiro. As tentativas me deixam frustrada, me fazendo passar cada vez mais tempo na internet. O que você encontra na internet? lolololololololololol
Calma, gente, eu sei o que vocês pensaram. Isso tudo ai mesmo. Muita informação. Muita gente que sabe um pouco de tudo, que sabe muito de nada. Muita gente que não faz nada mas tá ali, fiscalizando tudo, esperando o menor dos seus deslises para te condenar. E quando isso tudo não é suficiente (TCHÃRÃÃÃÃÃ) você se torna seu pior algoz (ui, que palavra chique, tô a cara da riqueza hoje). 
Vocês sabem que eu ERA minha principal admiradora. Narcisista (quando tratando-se dos meus textos) até o último fio (super hidratado) de cabelo. Porém , com o tempo que tenho passado na internet, tenho lido textos incríveis, com uma ironia cômica digna dos deuses, visto vídeos maravilhosos, bem humorados e inteligentes, tenho me deparado com trabalhos arrasadores e fico mEio ASsIm (emocionada) até que (TCHÃTCHÃTCHÃTCHÃÃÃÃ (espero que vocês estejam conseguindo entender minhas onomatopéias (ui, outra palavra chique ( e, sim, eu abri quatro parênteses. E, não, eu não sei se isso é gramaticalmente correto (provavelmente não)))) eu resolvo olhar para os comentários. Que tristeza, que decepção, que facada. Eu morro vendo tanta gente falando mal de algo que elas nem tem bons motivos para não terem gostado, e mesmo que tivessem, vamos evoluir, gente, comentário negativo destrutivo guarda par você porque ninguém é obrigado.
O fato é, se eles que são tão bons, são massacrados, que chances tenho, afinal? O jeito é cruzar os dedos e rezar para não perder a coragem e a falta de vergonha na cara que me é exigida para fazer o que faço, já tão sem jeito. 
Esse post, no fim das contas, vai se tornar um convite (dois convites, na verdade). O primeiro é: Treine seu lado gentil, pratique somente elogiar ou, no mínimo, se for necessário, fazer críticas gentis e construtivas. E o segundo é: Se liberte. Não tenha medo de postar o que você quiser (com responsabilidade, é claro), não faça um buque de 100 fotos para escolher a mais bonita e """"""""espontânea""""""" para postar, não releia 500 mil vezes o que escreveu para, finalmente, mostrar as pessoas. Seja livre. Seja original, diferente e feliz.


Esther Lisboa

Nenhum comentário:

Postar um comentário